quarta-feira, 12 de outubro de 2011

QUE PASTORES SÃO ESTES QUE CONDUZEM SUAS OVELHAS AO ABISMO?


Pastores buscam o bem das ovelhas; lobos buscam os bens das ovelhas.
Pastores gostam de convívio; lobos gostam de reuniões...
Pastores buscam o bem das ovelhas; lobos buscam os bens das ovelhas.
Pastores gostam de convívio; lobos gostam de reuniões.
Pastores vivem a sombra da cruz; lobos vivem a sombra dos holofotes.
Pastores choram por suas ovelhas; lobos fazem suas ovelhas chorarem.
Pastores têm autoridade espiritual; lobos são autoritários e dominadores.
Pastores têm esposas; lobos têm coadjuvantes.
Pastores têm fraquezas; lobos são poderosos.
Pastores olham nos olhos; lobos contam as cabeças.
Pastores apaziguam as ovelhas; lobos intrigam as ovelhas.
Pastores têm senso de humor; lobos levam a sério.
Pastores são ensináveis; lobos são donos da verdade.
Pastores têm amigos; lobos têm admiradores.
Pastores se extasiam com o mistério; lobos aplicam técnicas religiosas.
Pastores vivem o que pregam; lobos pregam o que não vivem.
Pastores vivem de salários; lobos enriquecem.
Pastores ensinam com a vida; lobos pretendem ensinar com discursos.
Pastores sabem orar em secreto; lobos só oram em público.
Pastores vivem para suas ovelhas; lobos se abastecem de suas ovelhas.
Pastores vão para o púlpito; lobos vão para o palco.
Pastores são apascentadores; lobos são marqueteiros.
Pastores são servos humildes; lobos são chefes orgulhosos.
Pastores se interessam pelo crescimento das ovelhas; lobos pelo das ofertas.
Pastores apontam para Cristo; lobos apontam para si mesmos.
Pastores são usados por Deus; lobos usam as ovelhas em nome de Deus.
Pastores falam da vida cotidiana; lobos discutem o sexo dos anjos.
Pastores se deixam conhecer; lobos se distanciam e ninguém chega perto.
Pastores sujam os pés na estrada; lobos vivem em palácios e templos.
Pastores alimentam as ovelhas; lobos se alimentam das ovelhas.
Pastores buscam a discrição; lobos se autopromovem.
Pastores conhecem, vivem e pregam a graça; lobos vivem sem lei e pregam a lei.
Pastores usam as Escrituras como texto; lobos usam as Escrituras como pretexto.
Pastores têm compromisso como Reino; lobos têm compromissos pessoais.
Pastores vivem uma fé encarnada; lobos vivem uma fé espiritualizada.
Pastores ajudam as ovelhas a se tornarem adultas; lobos perpetuam a infantilidade.
Pastores confessam os seus pecados; lobos expõem o pecado dos outros.
Pastores são simples e comuns; lobos são vaidosos e especiais.
Pastores têm dons e talentos; lobos têm cargos e títulos.
Pastores são transparentes; lobos têm agendas secretas.
Pastores dirigem igreja comunidade; lobos dirigem igreja empresa.
Pastores pastoreiam ovelhas; lobos seduzem ovelhas.
Pastores trabalham em equipes; lobos são prima-donas.
Pastores constroem vínculos de interdependência; lobos aprisionam a co-dependência.
À luz do exposto, a pergunta que cada um de vocês deve se fazer é: “Meu pastor é um pastor mesmo ou um lobo?”

por Pr. Moisés Romero

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

PORQUE OS JOVENS CRISTÃOS DEIXAM A IGREJA


Metade dos jovens cristãos deixam de freqüentar suas igrejas quando chegam na adolescência.
Os motivos para esse fenômeno foram alvo de um estudo que foi divulgado pelo Grupo Barna, aponta as seis principais razões que afastam esses jovens de suas igrejas.

O estudo foi feito a partir de entrevistas ao longo de cinco anos com adolescentes, jovens adultos, jovens pastores, pastores titulares e pais. O primeiro fator que afasta os jovens é o cuidado excessivo da igreja com as questões cotidianas. 25% dos entrevistados com idade entre 18 a 29 anos afirmaram que “os cristãos demonizam tudo fora da igreja. 22% também demonstraram incômodos com a postura da igreja em relação a não se preocupar com os problemas do mundo e18% afirmaram que as igrejas acabam desviando-se do seu objetivo ao censurar conteúdos de entretenimento, como por exemplo, filmes, música e jogos de vídeo.

Muitos jovens adultos reclamaram também da superficialidade com que as igrejas os conduziram em suas experiências no cristianismo. Afirmaram que as experiências vividas nas igrejas não eram profundas, e não os motivava para assumir a mensagem cristã como um estilo de vida. 33% dos entrevistados disseram que em seu ponto de vista, a “a igreja é chata.” A ausência de experiências com Deus no dia a dia foi citada por 20% dos entrevistados.

Esse estudo descobriu que muitos jovens discordam da forma como as igrejas se posicionam sobre assuntos ligados à ciência. A postura da igreja parece pré-disposta a ser contrária às descobertas científicas na visão deles. A prepotência incomoda mais de 30% dos entrevistados e esses afirmaram que “os cristãos são muito confiantes de que sabem todas as respostas”. Alguns deles chegaram a dizer que para eles, “o cristianismo é anti-ciência”.

Como não poderia deixar de constar, o assunto sexo é uma dessas questões que afastam os jovens, porque na visão deles, as igrejas são displicentes. 17% dos jovens que participaram do estudo afirmaram que “quando cometem erros sentem-se julgados pela igreja por causa deles”. 20% dos jovens adultos afirmaram que a metodologia e ensinamento das Igrejas sobre o assunto sexo estão “fora de época.”

O quinto principal motivo que afasta o jovem cristão da igreja é a arrogância das igrejas em relação às outras religiões. O exclusivismo imposto pelo cristianismo e o aparente menosprezo às outras crenças foi citado por 29% dos jovens. Para eles, “as igrejas têm medo da ideologia pregada por outras religiões” e sentem que têm que escolher entre seus amigos e sua fé.

O último grande motivo que afasta os jovens das igrejas é a forma hostil com que as dúvidas a respeito de Deus são tratadas, segundo o estudo. A pesquisa apontou que mais de um terço dos entrevistados afirmaram sentirem-se proibidos de questionar a igreja sobre coisas que são urgentes em suas vidas e 23% afirmaram terem “dúvidas significativas sobre sua fé”.

O presidente do Barna Group, David Kinnaman, escreveu um livro sobre os resultados obtidos pelo estudo: Você me Perdeu: Por que os cristãos jovens estão Saindo da Igreja e Repensando a Igreja, em uma tradução livre. Segundo Kinnaman, uma parte do problema está no fato de que muitas igrejas não se modernizaram na forma de transmitir o evangelho e lidar com as questões atuais, e continuam orientando no modo “tradicional” os jovens do século 21.
David Kinnaman destaca ainda uma outra importante mudança de comportamento: “a maioria dos jovens adultos já não querem seguir o caminho normal de sair de casa, após receber uma educação, encontrar um emprego, casar e ter filhos, tudo antes da idade de 30. Estes eventos de vida estão sendo adiados, reordenados, e às vezes empurrando-os para fora do contexto que as igrejas pregam como ideal”.

O estudo frisa que os jovens do século 21 são influenciados de forma significativa por grandes mudanças sociais, espirituais e tecnológicas que ocorreram no último quarto de século. “Conseqüentemente, as igrejas não estão preparadas para lidar com a ‘nova normalidade’. Em vez disso, os líderes da igreja estão trabalhando de maneira despercebida com os jovens, adultos casados, e especialmente aqueles casais com filhos. Não se dão conta que o mundo dos jovens adultos está mudando de maneira rápida e significativa, como o seu acesso fácil com o mundo e visões de mundo através da tecnologia, sua alienação de várias instituições, e seu ceticismo em relação a fontes externas de autoridade, incluindo o cristianismo e a Bíblia”, afirma o relatório do estudo.

Em outro trecho, o relatório aponta um engessamento das igrejas: “a maioria de nossas igrejas é composta de jovens de 20, 30 e 40 anos – devido a isso os nossos líderes têm a mesma mentalidade que algumas das pessoas mais jovens que frequentam a igreja e acabam tratando os mais jovens de uma maneira superficial, sem autenticidade, respondendo as dúvidas que surgem de forma inadequada, transmitindo a sensação de que as igrejas são contrárias a discussões, ciência e etc.”.

Kinnaman cita a Bíblia em uma observação: “como diz a Escritura, e acreditamos nela, Jesus está levantado os jovens para que eles o adorem, e eles também devem sentir-se atraídos por ele… por isso vamos pregar o evangelho de uma forma que eles possam participar”. Ele ainda observou que “em muitas igrejas as gerações são tratadas como hierarquias, ao invés de implantarem uma equipe de verdade, com fieis de todas as idades, cultivando relacionamentos entre as gerações”. Para David Kinnaman, o melhor seria uma mudança de metodologia: “isto é, toda a comunidade de fé, ao longo da vida inteira, trabalhando juntos para cumprir os propósitos de Deus”.

Fonte: Gospel